Estávamos eu e o João, no anfiteatro no segundo ano de Faculdade. assistindo uma palestra de um professor, e ele acabou escrevendo esta lindo conto:
A chuva açoita a janela da casa, a sala em que me encontro está escura e a única iluminação é a de um esporádico relâmpago rasgando o ar carregado da noite. Eu sento em minha poltrona favorita, desgostoso com a vida, querendo agora mais do que nunca um abraço aconchegante daquela que provavelmente nunca mais terei.
As horas passam como minutos, eu, em minha angústia, mal as vejo passar. A chuva já parou de cair dos céus a muito tempo, agora só resta o vento balançando as folhas das árvores em meu jardim. Eu abro a janela da sala para a brisa noturna entrar, mas a única coisa que entra é o som da noite.
Eu me sento novamente e continuo a minha jornada através da noite junto apenas dos ruídos e de um copo contendo alguma bebida. Minha mente tenta conceber a idéia de não poder tê-la; aonde eu teria falhado, são perguntas e mais perguntas fluindo em minha mente para poucas respostas recebidas desde o tempo em que estou a fazê-las a mim mesmo.
Subitamente a brisa da noite volta a soprar por entre a janela, passando e esvoaçando a leve e fina cortina que nos momentos próprios bloqueia o Sol. Logo o som da noite se esvai, ficando apenas o som das gotas que a chuva trouxe, caindo de seus abrigos temporários nas folhas. Súbito o vento volta a se intensificar e eu ouço a porta da casa, eu me dirijo até ela e a abro. Meu coração dispara e um leve sorriso se apresenta em meu rosto.
Um momento como esse é a melhor das coisas, o agora, uma alegria trazida pelo vento. Eu vou para o céu esta noite, mesmo não sendo convidado, pois eu a tenho ao meu lado, nem que seja só por esta noite, por este momento, momento este guardado agora e para sempre em meu coração, pois é no coração que se guardam as lembranças mais fortes, mesmo que sejam parcas. Não há medo, não há tensão, há somente, eu e ela, juntos, pela noite.
As horas passam como minutos, eu, em minha angústia, mal as vejo passar. A chuva já parou de cair dos céus a muito tempo, agora só resta o vento balançando as folhas das árvores em meu jardim. Eu abro a janela da sala para a brisa noturna entrar, mas a única coisa que entra é o som da noite.
Eu me sento novamente e continuo a minha jornada através da noite junto apenas dos ruídos e de um copo contendo alguma bebida. Minha mente tenta conceber a idéia de não poder tê-la; aonde eu teria falhado, são perguntas e mais perguntas fluindo em minha mente para poucas respostas recebidas desde o tempo em que estou a fazê-las a mim mesmo.
Subitamente a brisa da noite volta a soprar por entre a janela, passando e esvoaçando a leve e fina cortina que nos momentos próprios bloqueia o Sol. Logo o som da noite se esvai, ficando apenas o som das gotas que a chuva trouxe, caindo de seus abrigos temporários nas folhas. Súbito o vento volta a se intensificar e eu ouço a porta da casa, eu me dirijo até ela e a abro. Meu coração dispara e um leve sorriso se apresenta em meu rosto.
Um momento como esse é a melhor das coisas, o agora, uma alegria trazida pelo vento. Eu vou para o céu esta noite, mesmo não sendo convidado, pois eu a tenho ao meu lado, nem que seja só por esta noite, por este momento, momento este guardado agora e para sempre em meu coração, pois é no coração que se guardam as lembranças mais fortes, mesmo que sejam parcas. Não há medo, não há tensão, há somente, eu e ela, juntos, pela noite.
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