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Noite alta.
O céu estava pleno de estrelas.
Azul poesia celeste.
Era um dia especial.
Uma noite de encanto.
A emoção estava solta e pedia passagem no coração de cada um.
Do morador ao turista.
Era o dia do nascimento.
E pelas ruas da Cidade das Hortênsias,
passavam duendes,
carros alegóricos e anjos.
Anjos que anunciavam a vinda do menino.
O menino que, em nós,
renasce a cada final de ano,
ao som de cada sino que bate no peito,
em cada pedido de perdão.
A cidade estava toda enfeitada.
Gramado de tantos natais.
De tantos papais nóeis.
Da luz néon a luz que brilha em cada um de nós.
O presépio se aproxima, a criança ri,
o velho chora e o turista acena encantado...
O som das harpas embala nossas vidas.
Em nós, a voz de todas as infâncias.
Corais de terna esperança.
Natal na rua coberta.
Cidade das brumas e dos sonhos.
Das águas dançantes,
em lago encantado.
Natal das avós e dos netos.
Natal das memórias,
das histórias,
o mundo de mãos dadas.
Cristo vive.
E na simplória manjedoura,
a lição sublime de vida.
É o início de novas estradas e sonhos.
É o quebrar do gelo e da indiferença.
Partilhando o pão de cada dia.
Promessa de viver em harmonia.
E sob fogos de artifício,
entre risos e lágrimas,
percorremos o caminho das hortênsias.
Dos vales e montanhas.
Do verde esperança que começa em nós.
Nossa vida gramada de luz.
Nossos sonhos vestidos de paz.
Em nosso peito um coração de Natal
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