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"O amor é ambos, é rico e é doloroso, é a agonia e é êxtase, porque o amor é o encontro da terra e do céu, do conhecido e do desconhecido, do visível e do invisível.
O amor é a fronteira que divide a matéria e a consciência, afronteira entre o inferior e o superior. Você terá que entender essas polaridades: uma é o sexo, a outra é a oração. O amor é a corda esticada entre o sexo e a oração. Parte dele é sexo, parte dele é oração. A parte sexual está fadada a trazer muitas misérias; a parte que pertence à oração trará muitas alegrias.Daí a dificuldade de renunciar ao amor, porque, ao renunciar, a pessoa fica com medo de ter renunciado às alegrias que ele traz.
Por outro lado, não se é capaz de estar totalmente nele, porque todas aquelas dores lembram a pessoa, repetidamente, de renunciar a ele. Essa é a miséria dos amantes: os amantes vivem em tensão, divididos. Eu posso entender seu problema. Ess é o problema básico de todos os amantes, porque o amor traz ambos, muitos espinhos e muitas flores, e ambos vêm juntos. O amor é uma roseira. A pessoa não quer aqueles espinhos. Ela gostaria que a roseira fosse só flores, sem nenhum espinhos. Mas eles vêm juntos, são aspectos de uma mesma energia.
Porém não estou dizendo para renunciar ao amor; estou dizendo para tornar-se desapegado. O que eu estou lhe dizendo é: torne-o cada vez mais uma oração. Toda a minha arbodagem é a da transformação, não a da renúncia. Você deve ter me compreendido mal. Eu não sou contra o sexo, mas sou totalmente a favor da transformação do sexo em oração. O inferior pode ser possuído pelo superior e então a dor do amor desaparece. (texto extraído da Obra : "Vida, Amor e Riso" pg. 184 e 185, de OSHO.
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