Lícia Egger Moellwald é consultora na área de Treinamento Corporativo, Relações Públicas, doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo e professora da Universidade Anhembi Morumbi.
Você já se sentiu desajeitada numa reunião de negócios? Ficou sem saber onde pôr as mãos e se comportou como um elefante numa caixa de bombons?
Uma boa notícia: você não é a única.
Pode contecer de uma hora para a outra, em situações para as quais não se está preparada, e aí pronto: surge uma insegurança tão forte que chega até a paralizar.
Parece que os movimentos ficam difíceis de controlar, que o corpo cresce de tamanho e nada articula direito.
Algumas pessoas derrubam tudo o que tocam, outras se agitam tanto ou fazem gestos tão exagerados que tudo fica estranho para a situação.
Tem gente que faz careta e tem pessoas que para parecerem delicadas acabam exagerando na dose e se tornam antipáticas.
Imagem que fica
Quando isso acontece em casa, tudo bem. A família releva e até acha graça. Os amigos tiram um "sarrinho", mas no fundo, todo mundo sabe que, apesar do jeito estranho, atrapalhado ou estabanado, a pessoa é maravilhosa, eficiente e tem bom coração.
Mas é no trabalho que a "coisa pega". Os colegas não são sempre gentis e o chefe não é tão tolerante.
No mundo corporativo, quem parece confusa, desajeitada ou com um jeito muito exagerado, pode não ser bem vista.
Uma pessoa que se mostra inquieta numa reunião, passa uma imagem de instabilidade e insegurança que não convém para os negócios.
Para quem vê de fora, atitudes como essas podem sugerir que toda a organização é confusa.
Mesmo que isso não seja verdade, o que importa é a imagem que a pessoa passa. Como todo mundo diz, é uma questão de atitude.
Reconhecer que precisa melhorar já é um bom caminho. Mesmo não sendo fácil, é questão de empenho, um pouquinho de confiança e muito treino.
Um bom começo é pensar sobre os gestos, postura, jeito de pegar as coisas, andar e etc. Não tem nada a ver com o visual. O importante é refletir, sem se achar coitadinha, o que é preciso mudar;
Quem costuma falar mexendo muito com as mãos deve treinar conversar sozinha se olhando no espelho. O importante é pensar nos gestos como uma linguagem poderosa que dá força ao que está sendo dito;
As expressões faciais e os movimentos do corpo são um retrato de como a pessoa está se sentindo por dentro. Quanto mais tensa, mais as expressões e o corpo se contraem;
Respire fundo várias vezes isso ajuda a acalmar. Mantenha o pensamento positivo: Vai dar certo!
Antes de ir a um encontro de negócios, descubra tudo o que puder sobre o assunto que vai ser discutido, sobre as pessoas e o que for necessário para se sentir segura. Mostrar-se informada passa a imagem competência;
Não vá trabalhar com roupa ou sapato desconfortável. Ficar se ajeitando enquanto fala ou sentindo dor nos pés, faz a pessoa parecer desarticulada e acaba incomodando as pessoas que estão perto.
Uma boa notícia: você não é a única.
Pode contecer de uma hora para a outra, em situações para as quais não se está preparada, e aí pronto: surge uma insegurança tão forte que chega até a paralizar.
Parece que os movimentos ficam difíceis de controlar, que o corpo cresce de tamanho e nada articula direito.
Algumas pessoas derrubam tudo o que tocam, outras se agitam tanto ou fazem gestos tão exagerados que tudo fica estranho para a situação.
Tem gente que faz careta e tem pessoas que para parecerem delicadas acabam exagerando na dose e se tornam antipáticas.
Imagem que fica
Quando isso acontece em casa, tudo bem. A família releva e até acha graça. Os amigos tiram um "sarrinho", mas no fundo, todo mundo sabe que, apesar do jeito estranho, atrapalhado ou estabanado, a pessoa é maravilhosa, eficiente e tem bom coração.
Mas é no trabalho que a "coisa pega". Os colegas não são sempre gentis e o chefe não é tão tolerante.
No mundo corporativo, quem parece confusa, desajeitada ou com um jeito muito exagerado, pode não ser bem vista.
Uma pessoa que se mostra inquieta numa reunião, passa uma imagem de instabilidade e insegurança que não convém para os negócios.
Para quem vê de fora, atitudes como essas podem sugerir que toda a organização é confusa.
Mesmo que isso não seja verdade, o que importa é a imagem que a pessoa passa. Como todo mundo diz, é uma questão de atitude.
Reconhecer que precisa melhorar já é um bom caminho. Mesmo não sendo fácil, é questão de empenho, um pouquinho de confiança e muito treino.
Um bom começo é pensar sobre os gestos, postura, jeito de pegar as coisas, andar e etc. Não tem nada a ver com o visual. O importante é refletir, sem se achar coitadinha, o que é preciso mudar;
Quem costuma falar mexendo muito com as mãos deve treinar conversar sozinha se olhando no espelho. O importante é pensar nos gestos como uma linguagem poderosa que dá força ao que está sendo dito;
As expressões faciais e os movimentos do corpo são um retrato de como a pessoa está se sentindo por dentro. Quanto mais tensa, mais as expressões e o corpo se contraem;
Respire fundo várias vezes isso ajuda a acalmar. Mantenha o pensamento positivo: Vai dar certo!
Antes de ir a um encontro de negócios, descubra tudo o que puder sobre o assunto que vai ser discutido, sobre as pessoas e o que for necessário para se sentir segura. Mostrar-se informada passa a imagem competência;
Não vá trabalhar com roupa ou sapato desconfortável. Ficar se ajeitando enquanto fala ou sentindo dor nos pés, faz a pessoa parecer desarticulada e acaba incomodando as pessoas que estão perto.
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