By Carolkidman
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No meu caso, a música é meu combustível. Uso a música em todo o luagar, para acordar, para dormir, no trânsito, no almoço e até no trabalho. Não sei o que é ficar sem música. A música já faz parte do meu ser, então sofro quando não posso ouvir uma música. Sou pianista e adora uma música.
Quando estou trabalhando sem música, minha produtividade cai para 50%. Não consigo me sentir bem, meus ombros começam a pesar e eu me sinto péssima. Acho que alguma coisa está faltado . E é justamente a música, que acaba me relaxando e minha produtividade aumenta para 100%. Músicas clássicas, Bossa - Nova e Jazz são as melhores opções. Me sinto muito aliviada quando ouço uma música.
Você S/A OnlinePor Deborah Trevizan
Curtir um som no escritório pode estimular a criatividade. Então,aumente o volume (do fone de ouvido!)
Com a proliferação dos aparelhos de MP3 no mercado global, há cada vez mais profissionais com fones de ouvidos nos escritórios. Os viciados só param entre uma reunião e outra, ou quando é necessário o envolvimento de várias pessoas para a discussão de um projeto. A pergunta que muitos (principalmente alguns chefes) fazem é: será que isso interfere na produtividade diária? Segundo especialistas e, principalmente, os apaixonados por um som — que não seja o do teclado do computador —, o hábito interfere sim. Só que de forma positiva.
Com a proliferação dos aparelhos de MP3 no mercado global, há cada vez mais profissionais com fones de ouvidos nos escritórios. Os viciados só param entre uma reunião e outra, ou quando é necessário o envolvimento de várias pessoas para a discussão de um projeto. A pergunta que muitos (principalmente alguns chefes) fazem é: será que isso interfere na produtividade diária? Segundo especialistas e, principalmente, os apaixonados por um som — que não seja o do teclado do computador —, o hábito interfere sim. Só que de forma positiva.
Um dos defensores dessa tese é o paulistano Mauro Ribeiro, de 33 anos, gerente jurídico do Grupo Matsui, responsável pela distribuição de produtos da marca Sharp no Brasil. Para ele, a música aguça a atenção e o mantém mais desperto. “É como se o meu cérebro estivesse sempre ativo”, diz. Ele ainda afirma que a música ajuda a relaxar a tensão, a manter a calma e o bom humor durante os momentos de maior pressão. “Já tenho até músicas certas para cada tipo de atividade”, diz Mauro. “Quando a pressão é grande, costumo ouvir música clássica instrumental, jazz, blues e acústicos, de tudo um pouco. O resultado é certeiro.”
A ligação entre Mauro e a música é antiga. O gerente costumava estudar para o vestibular com fone de ouvido ou rádio ligado. Sua mãe achava que isso tirava a atenção e o dispersava, mas o efeito era justamente o contrário. Em algumas empresas pelas quais passou, a princípio, o costume não era muito bem aceito. Os chefes não viam com bons olhos seu hábito, até notar que a música aumentava sua produtividade.
A psicoterapeuta e doutora em musicoterapia Adelina Rennó, de São Paulo, alerta, porém, que o hábito não é algo que possa se aplicar a todo profissional. Depende sempre do que a música representa para cada um. “Por isso, na musicoterapia, uma das primeiras análises que fazemos é o levantamento da história da música na vida da pessoa”, explica.Dizem as pesquisas que as músicas do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart costumam aumentar a cognição, ou seja, a capacidade do indivíduo de acumular conhecimento.“Mas, se a pessoa tem um pai que seja fã de Mozart e com o qual não nutre um bom relacionamento, o efeito da música pode ser negativo”, diz Adelina.
Celina Joppert, musicoterapeuta do Rio de Janeiro, que trabalha com profissionais em diversas empresas, acredita que, no geral, a música tem o poder de atenuar a ansiedade e trazer lembranças. “Ouço relatos de executivos de que a música produz um efeito calmante, muda o estado das pessoas”, diz. A explicação científica para esse fenômeno é que a música estimula a liberação de serotonina, um neurotransmissor que faz a comunicação entre os neurônios envolvidos nas sensações de prazer e relaxamento.
De acordo com o neurologista Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo, quando o cérebro é ativado pela música, outras áreas associativas que ligam os vários estímulos sensoriais em nosso cérebro começam a trabalhar de maneira sincronizada.“ A música pode sim facilitar a cognição, pois vai diretamente ao sistema que modifica as nossas emoções”, diz.Mas ele também cita o fator cultural como peça fundamental nesse processo.O neurologista acredita que o mais comum é que músicas lentas facilitem o processo de análise e que a música cantada tenha um poder muito grande de envolvimento, que pode levar até a dispersão.
Nesse ponto, vale também o bom senso.A música pode fazer bem aos seus ouvidos, mas dispersar o colega ao lado.Antes de colocar seus fones, a analista de telecomunicações da Ericsson Camila Cardoso, de 25 anos, sondou o ambiente e notou que o escritório também já estava contaminado pelo MP3. E aí, foi só ligar o som. “Ouvir música no trabalho passou a ser rotina”, diz Camila.
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