Por Professor Ailton Cruz Neto
Sou professor universitário e procuro manter-me informado sobre todos os acontecimentos importantes de minha cidade, Limeira, bem como da região.
Deveras, deparei-me com uma publicação, primeiro na Folha de São Paulo e depois no Jornal de Piracicaba, sobre uma Ação Civil Pública que a Procuradoria da República, ou seja, o Ministério Público Federal, baseado em Piracicaba, ingressou contra a TV Jornal.
Como também trabalho em Piracicaba, fui até a Justiça Federal, descobri que o processo corre na 1ª Vara, tendo como número: 2008.61.09.005975-0.
O que me causou espanto é que na imprensa local, notadamente os jornais, os quais acompanho detidamente, pois rádio e televisão não gozo de tempo para acompanhá-los, nada saiu.
É corriqueiro lermos nos jornais sobre qualquer abertura de inquérito, seja policial ou de iniciativa do Ministério Público, contra órgãos públicos, autoridades, etc., mas, nesse caso, não foi um mero inquérito, e sim uma gravíssima ação judicial.
Porque nada foi divulgado?
Não tenho a resposta, pois isso cabe a cada veículo.
No entanto, a sociedade civil organizada de Limeira não pode ficar alheia a essa importante ação judicial, pois a TV Jornal está sendo acusada por violações graves da legislação brasileira, incluindo discriminação, entre outros crimes que o Ministério Público Federal relaciona no processo, e pede também o fim da concessão do canal de televisão a essa emissora, fundamentado nas inúmeras irregularidades que a tv e seus dirigentes cometeram.
Por esse motivo é que, após ter cobrado da imprensa local uma ampla divulgação dos fatos, resolvi também dar ciência aos formadores de opinião de nossa cidade, pedindo uma atenta leitura ao que foi publicado na Folha, no Jornal de Piracicaba e principalmente no conteúdo da ação judicial, sendo que esses documentos seguem nos anexos.
Complementando o exercício da cidadania, tão caro a todos nós, peço, se possível, que, após a leitura, reenvie a outros que possam propagar tão significativa notícia.
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